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Entendendo a Mediunidade

 

Todas as pessoas têm a capacidade de perceber a influência dos Espíritos, mas nem todos a desenvolvem durante sua existência. quando teria de fazer escolhas. A vida terrena também é cheia de situações, ou seja, de provas para o Espírito ser avaliado se ainda quer perseverar nas escolhas anteriormente feitas, no período anterior à vida terrena.

 Sem sombra de dúvidas, a consciência na dimensão do Espírito é muito mais lúcida e expandida, e escolhemos o que sabemos ser melhor para o próprio amadurecimento espiritual, enquanto que na Terra nossas escolhas sofrem interferências do meio ambiente e ainda não nos é permitido antever os acontecimentos breves futuros, para estarmos seguros de o que fazer.

 A mediunidade é nada mais que um sexto sentido que o ser humano possui. Todo homem traz esse sentido um tanto embotado pela falta de consciência sobre suas próprias possibilidades. O órgão transmissor é o cérebro com a glândula epífise ativada, para aumento da sensibilidade do Espírito na carne.

O médium, que todos nós somos em maior ou menor intensidade, obtém maior atividade da epífise, que desenvolve no homem as suas funções psíquicas, desabrochando a sensibilidade de ver ou ouvir, perceber ou sentir, falar ou escrever emoções e sentimentos, para outros humanos quase imperceptível.

 Todavia o Espírito encarnado precisa aceitar essas percepções, que podem ser ampliadas à medida que ele se dedica ao bom uso desse recurso.

 Há médiuns que aceitaram a mediunidade como chamamento à sua maior atenção às coisas espirituais, para não se envolverem de todo nas querelas materiais. No entanto, a mediunidade como tarefa não se detém somente no próprio aprimoramento mas também conduz outros Espíritos, médiuns de tarefa ou não, para o auto aperfeiçoamento.

 Graças a Deus, a mediunidade está sendo popularizada e saiu do conhecimento de elite, de uma camada social mais culta, que muito auxiliou na conservação desses conhecimentos hoje acessíveis para todos nós.

 Aquele cuidado tinha uma razão de ser; vejamos na história as perseguições e mortes de irmãos considerados hereges, que nada mais eram do que médiuns a caminho de sua redenção. Foram Espíritos corajosos que serviram de chamamento, para a humanidade, de que os Espíritos são imortais e se comunicam com aqueles que estão estagiando na vida terrena.

 Os médiuns chamados de hereges foram aqueles que não viam importância maior no igrejismo, nas exterioridades ritualísticas, e não cediam diante do terrorismo que se fazia e ainda se faz com o crédulo, dizendo-lhe que Deus castiga de muitas maneiras que não vou aqui lhes repetir.

 Deus é amor, fonte inesgotável de misericórdia e tolerância para conosco. Os cristãos que foram mártires no Coliseu romano ou nas fogueiras da Inquisição eram médiuns, que morreram em estado de contemplação, na certeza da vida após a vida, das belezas e dos amigos espirituais. Embevecidos de amor, testemunharam seguir o Cristo sem sombra de dúvida.

 O estudo e a aplicação da mediunidade continuava a ser para uma camada social selecionada, para que pudessem não só preservar os conhecimentos mas também exercitá-los e fazer distinção entre os muitos tipos de mediunidades e os diferentes graus evolutivos de Espíritos que podem se comunicar conosco.

 Quando o homem morre, seu corpo desintegra, o Espírito vive sempre. A morte não promove transformações morais. Os mesmos sentimentos, emoções, concepções, vícios e defeitos que o homem terreno nutria no âmago de seu ser, o Espírito agora desencarnado conserva. O homem não vira santo depois da morte.

 Hoje temos uma literatura fértil nesse campo da mediunidade; no entanto, ainda assim, há muitos irmãos cometendo desatinos pelo mau uso desse empréstimo divino, correndo sérios riscos de perder, além da mediunidade, o proveito reencarnatório. São aqueles que, de posse do divino tesouro da mediunidade, se empolgam no exercício do poder, achando-se mais importantes do que os outros, concebendo a ideia de tudo conseguir realizar graças ao auxílio de Espíritos desencarnados.

 A Espiritualidade benfeitora está irmanada com o Espírito reencarnante de bons propósitos em suas tarefas, porém quando o protegido se desvia do caminho escolhido anteriormente, ele também se distancia dos benfeitores amigos.

 O Espírito, encarnado ou não, tem o direito de utilizar o seu livre-arbítrio, ou seja, lhe é lícito escolher o que quer fazer, tudo lhe é lícito, porém a consequência de tudo o que vier a fazer é obrigatória, porque é lei divina que para toda causa há um efeito que retoma para seu emissor na mesma proporção vibratória.

 A Terra, ainda um planeta atrasado na graduação espiritual, conta com muitíssimos homens que se submetem aos caprichos dos Espíritos. E somente Espíritos infantis, infelizes e inferiores exercitam o poder junto àqueles que se colocam no comodismo de tudo alcançar a expensas de seu petitório, sem haver empenho próprio.

 Os Espíritos sérios e esclarecidos não perdem tempo com pedidos de auxílio exclusivamente material, muito menos ouvem nossas lamentações inúteis e competições sociais entre os homens. É nessa hora que Espíritos afoitos, que perambulam e espreitam as fraquezas humanas, conseguem o embuste de se passarem por Espírito protetor com o objetivo de brincar com a fé cega do encarnado ou de sugar as energias vitais do pedinte desavisado.

O médium é também uma vítima, quando não é estudioso e esclarecido. Deve estar em constante aprimoramento de suas percepções, para não ser enganado por um Espírito brincalhão que caçoa de seu esforço ou por um Espírito pseudo-sábio que coloca à prova sua capacidade de perceber o Espírito acobertado.

 O médium educado ainda pode enganar-se quanto à sua sensibilidade, mas dificilmente quanto ao seu sentimento.

 Além disso, as mensagens podem ser avaliadas com base nos ensinamentos de Jesus, ou seja, todo conselho que foge ao que o Evangelho ensina ou que deturpa as leis divinas, não pode proceder do Bem; por isso a importância do “Orai e vigiai” ensinado por Jesus, tendo sempre o coração puro e o bom senso.

 O maior sacrifício do médium é a disciplina na perseverança, no estudo e na higiene mental. É característica do médium de tarefa ser altamente influenciável, mas é preciso conquistar uma flexibilidade à altura para ser um instrumento adequado. Com isso o médium sofre para discernir a prioridade de tudo o que faz e quer fazer.

 Quando ele se compromete com a tarefa mediúnica, deve lutar contra os impedimentos que surgem, muitas vezes colocando em prova sua vontade de dedicar-se ou não à tarefa. É preciso o médium conseguir desvencilhar-se de toda influência negativa que venha interferir na sua tarefa de amor.

 O estudo deve ser uma constante na vida do médium que, embora considerado um ser sensível para perceber os Espíritos, ainda mal os percebe e muito ainda ignora sobre a Espiritualidade.

 A falta de higiene mental tem derrubado muitos médiuns, dificultando a sintonia com Espíritos elevados, perdendo a concentração, não conseguindo desprender-se das preocupações e submergindo nas águas turvas da negatividade. Nesse estado, a alma fica doente, cuja doença torna-se perceptível somente quando se manifesta ou se expurga no corpo físico, exteriorizando a necessidade de socorro espiritual para o médium. Médium doente precisa receber energias benéficas e não pode dar o que no momento lhe falta.

 Há uma idéia errônea de que o médium se cura com o próprio trabalho. O médium, na tarefa redentora que abraçou, se distancia do passado, cura-se não sendo mais o que ele foi, exercitando agora o que ele quer ser e, com o tempo, poderá confirmar que consegue ser melhor do que era. Esta é a cura. No entanto, se o médium se apresenta deprimido, negativo, angustiado, sofrendo espiritual e fisicamente, ele precisa de assistência espiritual, de reciclar e dinamizar seus estudos para mais profunda reflexão sobre o que antes não viu com atenção, ou não conseguiu compreender, ou não era momento adequado para o seu aprendizado.

 Quando o médium se renova, analisando suas tradições, concepções, citações, comportamentos, e consegue fazer uma mudança para melhor, ele higieniza sua casa mental, eliminando o que não lhe serve mais e buscando nova maneira de pensar, de sentir e de agir.

 A mediunidade não é um instrumento somente para servir de ajuda ao próximo. Quando o médium estuda, ele é medianeiro ao mesmo tempo do auxílio Espiritual que ganha, principalmente do Espírito que o protege. O mentor espiritual individual, que toda criatura encarnada recebe como misericórdia do Criador, quando necessário busca outros Espíritos afins para o auxílio especifico de que venhamos a precisar.

 Tudo que enriquece o Espírito enriquece o médium, e seu coração pulsa, participa com ardor nessa verdadeira campanha de promoção do Bem pelo Bem.

 A maior tarefa que o médium empreende é consigo mesmo, porque não se pode divulgar o Evangelho sem vivenciá-lo e, para os mais observadores, ele não pode deixar de ser um “Evangelho vivo”.

 O empréstimo da mediunidade confere possibilidades que, sem elas, o homem não poderia comprometer–se.

 Quanto maior vontade e empenho no Bem, melhor sua capacidade de sintonia com as esferas mais altas. Sem isso, o medianeiro se vê impotente, sem saber o que fazer. Toda vez que se descuida do pensamento edificante, ele logo hesita, vacila na tarifa mediúnica.

 Alguns médiuns dizem que não depende deles mesmos e sim da Espiritualidade a manifestação mediúnica. E eu vos afirmo que depende do médium e de todos aqueles que aguardam a manifestação do Espírito. A transmissão mediúnica é mérito conquistado pelo médium e seus acompanhantes, encarnados e desencarnados.

 Nos momentos que precedem um intercâmbio espiritual, há um teor vibratório das mentes em conjunto, que formam uma egrégora ou clima espiritual favorável à comunicação de Espíritos de determinado Grau.

 O médium, quando sente que seus propósitos são elevados, mas o ambiente vibra descaso, curiosidade, incompreensão, pode tornar-se um instrumento em concordância com o ambiente, ou ainda recusar-se a ser, medianeiro de Espíritos que infelizmente em nada podem auxiliar. Quando o grupo possui uma vibração alta de amor, desprendimento, fé e esperança, o conjunto pode até mesmo requalificar as vibrações do médium invigilante e elevar o teor vibratório do instrumento, culminando num intercâmbio proveitoso para todos.

 Ser médium é acender sua própria luz para Espíritos sofredores e iluminar-se com os Espíritos benfeitores. Nas duas diferentes comunicações, o médium sempre aprende. Os sofredores, quando desabafam dores, erros, enganos e desilusões, estão passando advertências, pois, ao mesmo tempo em que pedem ajuda, prestam auxílio para que seja­mos prudentes para também não errarmos. Os benfeitores amigos estimulam a perseverança no Bem, à dedicação ao próximo, o estudo para o autoconhecimento, a eliminação de vícios e defeitos. Muito raramente dão um determinado conselho, porque respeitam o nosso livre-arbítrio. Se os Espíritos benfeitores nos guiassem em tudo, o mérito de nossas conquistas e vitórias de fato não seria nosso.

 Os Espíritos perversos, orgulhosos os, zombeteiros interferem, afirmam o que você tem de fazer, ordenam e cobram, de acordo com seus interesses. O maior erro desses Espíritos não está nos sofrimentos que acarretam ao próximo, e sim na discordância com as leis divinas, ou seja, o desrespeito aos sentimentos e ao livre-arbítrio do próximo. São res­ponsáveis pela ausência do Bem e o impedimento de todo o Bem que poderia ser realizado se eles não interferissem.

 O sofrimento já é uma consequência de outra envergadura, ou seja, o carma. O débito amealhado por um Espírito em uma ou mais encarnações, no momento certo, expurga na carne, naquela encarnação. E ele sofre, porque é o seu momento de sofrer, seja por esse ou aquele instrumento, humano ou espiritual. É a hora bendita da dor que, vivenciada sem lamentação, com resignação, coragem, boa vontade para compreender a justiça divina e suas leis cósmicas, é a porta para nossa libertação do passado e por isso mesmo nos permite trabalhar pelo nosso futuro.

 Você pode erguer-se dos escombros do passado pelo sofrimento ou pelo trabalho. Isso vai depender de suas próprias disposições espirituais. Quem se conservar no papel de vítima, de injustiçado, vai ressarcir seus débitos espirituais muito mais pela dor do que pelo trabalho. Já quem lutar para compreender e modificar-se para melhor, vai aceitar um chamamento divino para refletir e crescer. O trabalho está implícito na tarefa de renovação do ser, porque é vibração ativa e renovadora.

 A mediunidade utilizada no Bem é um trabalho que queima o carma, ou seja, extingue o amontoado de débitos espirituais e, não por acaso, mas por esforço e dedicação. A mediunidade pode ser uma alavanca para o crescimento do Espírito que não quer mais errar, que se afasta do pas­sado cada vez mais.

 A tarefa redentora do médium vitorioso até mesmo pode prepará-lo para, na reencarnação seguinte, ser um médium intuitivo natural e espontaneamente um missionário para a humanidade terrena.

 A maior dificuldade é o médium conseguir saber se está no caminho certo, se sua capacidade mediúnica não está sendo mal orientada, qual estudo deve ser feito, qual seu tipo de mediunidade, qual a tarefa que deve realizar com sua capacidade mediúnica.

 Não pode existir o exercício mediúnico sem o auxílio do mentor espiritual que protege e guia cada indivíduo. Quando o candidato ao serviço mediúnico não percebe seu mentor, ainda não está apto ao desenvolvimento do trabalho.

 A Espiritualidade não pode ficar à disposição do médium para sempre, inspirar ou sugerir boas ideias. Somos nós mesmos que devemos abrir a bagagem do que já conhecemos e colocar em prática.

 Além disso, o médium deve estar buscando constante renovação íntima, para discernir o momento de eliminar o que não lhe serve mais e criar novos hábitos espirituais graças à sua paulatina conscientização.

 Ser médium é constantemente procurar o que é melhor a si mesmo, sem prejudicar o próximo, para ter hábil sintonia com o mais Alto. Nessa sintonia ele capta o que também é melhor aos outros, para possivelmente ajudá-los.

 Muitos médiuns de boa vontade, porém desorientados no Bem, se confundem entre a ideia de servir com devotamento e de sacrificar o cuidado consigo mesmo, a pretexto de evitar cair nas malhas do egoísmo. Egoísmo sempre implica prejuízo ao próximo. Quando o Espírito quer aprimorar-se no exercício dos ensinamentos morais e espirituais que o Cristo nos ensina, a vigilância interior é imprescindível, a fim de que no futuro não venha a surpreender-se com o Bem que deixou de fazer a si mesmo, por negligência e desrespeito a Deus.

 

 O Espírito encarnado distancia-se de Deus à medida que se envolve com o ambiente terreno e não aviva com frequência sua memória espiritual por meio da prece, da confiança de que o auxílio divino sempre chega. É preciso buscar nos menores acontecimentos, situações simples, palavras, gestos, ideias, uma intercessão de Deus, por meio do que ele permite a seus servidores realizar em prol da humanidade terrena.

 

Reforma Íntima

 

A umbanda exige reforma íntima do médium

Uma das frases mais tradicionais da nossa religião afirma: “Na Umbanda se entra pelo amor ou pela dor”.
Em que pese às diferentes interpretações que o texto possa induzir, o certo é que a Umbanda exige uma reforma íntima de todo o seu adepto. Seja um médium de trabalho ou apenas aquela pessoa que frequenta assiduamente um terreiro para um passe, a mudança é necessária.

Afinal, se no Astral as entidades de luz que nos escolheram para dar continuidade às suas missões, buscam a evolução, é natural que intercedam de forma favorável para que o seu aparelho, aqui na terra, também evolua. Do contrário, qual a razão para sermos escolhidos?

E, mesmo sem incorporar, você é agraciado com um passe, consulta, desobsessão ou qualquer outro trabalho magístico, uma razão evidente é a de que as entidades de luz também desejam seu crescimento espiritual.
Diante disso não adianta ficarmos apenas lamentando as chances perdidas, ou falta de sorte; ou pior ainda, justificarmos à ausência de nosso crescimento à falta de ajuda de nossas entidades. Ou dos mentores espirituais de determinado terreiro.

É necessário, o quanto antes, realizarmos uma auto-análise e buscarmos, com mais absoluta isenção, nossas falhas e defeitos, para tentarmos nos modificar. Não basta ficar aguardando o milagre cair dos céus, temos que modificar nosso comportamento, nossos pensamentos, nossas palavras, gestos e atitudes.
Somente com a reforma íntima poderemos evoluir espiritualmente e, consequentemente, de acordo com o nosso merecimento, evoluir materialmente também.

Portanto, deixemos de lado à vaidade, o orgulho, a inveja, o ódio, a intolerância, enfim, todos aqueles sentimentos inerentes ao ser humano, e passemos a valorizar o amor, a fraternidade, o respeito, a tolerância e a humildade.

Agindo dessa forma, certamente, estaremos na Umbanda pelo amor, e não pela dor.

REFORMA ÍNTIMA

Reformar é restituir ou restabelecer à organização primitiva. É o esforço que o ser humano faz para melhorar-se moralmente, voltar-se para a sua essência – o ser espiritual. Ou podemos falar em transformação, que é o ato ou efeito de transformar ou de ser transformado. É uma alteração, modificação ou uma mudança de uma forma em outra. Pode ser uma evolução ou mutação mais ou menos lenta de qualquer coisa. É a mudança no modo de ser de qualquer coisa. É a transformação de uma coisa sem prejuízo da essência. Assim, tanto a palavra transformação como reforma podem ser usadas quando nos referimos às mudanças comportamentais. É o processo de transformação contínuo, de autoanálise, da busca do conhecimento de nossa intimidade espiritual, libertando-nos de nossas imperfeições e permitindo-nos atingir o domínio de nós mesmos, de nossas paixões, de nossas emoções. Mudanças não bruscas nem radicais, mas sim conscientes, as quais visam retirar o Ser da materialidade comum, elevando-o aos mais altos planos, para que isso se reflita no aperfeiçoamento das instituições e da família.

 

Transformar :
Egoísmo………………………Generosidade
Orgulho……………………….Humildade
Ciúme………………………….Resignação
Agressividade………………Perdão
Maledicência………………..Caridade
Intolerância………………….Tolerância
Inveja…………………………..Sensatez

 

REFLEXAO

 

 

DEFINIÇÃO DE PRECONCEITO: é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradiçõesconsiderados diferentes ou “estranhos”. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente. 
No que diz respeito à espiritualidade, vou mais além: “Preconceito é o sentimento de repulsa que por ignorância, nos afasta e nos faz mal julgar, aquilo que conhecemos ou não, … ou seja, é o “passaporte” garantido que te levará viver, estar presente em carne, vivenciando tudo aquilo que hoje você condena !!!!”  



                                FILHO OU SOBRINHO?
Quantos Filhos tem a sua Casa? Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou: Quantos filhos sua casa tem? A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta. E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia. Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos. O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos. Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá. Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles. No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu-se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou: Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa? Contei 43 minha mãe – respondeu. Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa. E os outros? Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa “melhor”, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos. O rapaz muito sério perguntou: E por que a senhora não impõe regras para mudar isto? Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres… E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda? Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.

Agora reflita suas ações e pergunte pro seu coração, você É FILHO OU SOBRINHO ?????

Ser Umbandista
Ser umbandista é ser RELIGIOSO e CRISTÃO.
Ser umbandista é ser resignado.
Ser umbandista é ser desprendido e solícito.
Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida.
Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam da presença de Deus.
Ser umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem.
Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino.
Ser umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e luminoso.
Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Olorum (Deus) e como Ele, será – sem dúvida – apedrejado por injustiças, pelo PRECONCEITO, por ignorâncias ou por maledicências, mas, como recompensa, terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade, terá a certeza do dever cumprido e a visão da nossa verdadeira missão como os Ceifeiros de Oxalá (JESUS CRISTO).

O que é uma obsessão?

 

Obsessão é  o domínio que um espírito exerce sobre alguém. Esse domínio ocorre em variados graus, desde os mais leves até aqueles que vão da fascinação à subjugação, podendo chegar à possessão. Conforme explica Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, “A obsessão é uma ação permanente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo”.

Nas últimas décadas a obsessão espiritual vem se alastrando na Terra, cada vez mais e mais, causando perturbações e sofrimentos os mais variados. Ela é, certamente, uma doença, só que é doença da alma, ou melhor, a nossa alma é que favorece as condições necessárias para as obsessões poderem se instalar.

As forças e energias espirituais influenciam a vida dos encarnados, muitas vezes de forma negativa, provocando comportamentos e atitudes negativas, criando uma atmosfera densa de ódio e desespero. Se pudéssemos enxergar o mundo espiritual como vemos o universo físico, perceberíamos um grande número de espíritos passando por nós a todo instante: em nossas casas, no trabalho e nas mais diversas atividades, tanto interagindo como atuando junto ao mundo dos encarnados. Esses espíritos ligados aos vivos e distantes da grande Luz Divina, vivem só para isso. Estamos falando dos obsessores.

Na Terra, existe um sem número de forças espirituais, e nem todas com “boas intenções”. Na verdade – segundo a literatura espírita obtida até os dias atuais por meio de psicografias, mensagens e contatos mediúnicos – o plano de evolução espiritual em que se encontra nosso planeta o leva a ser um local de expiação, no qual se concentra um grande número de espíritos vibrando nas baixas frequências. Esses espíritos vivem imersos em correntes energéticas e emocionais de ódio, raiva, egoísmo, amor não correspondido, entre outras emoções, e estão de tal forma presos ao plano físico que muitos acreditam ainda estar em seus corpos carnais. Assim, vivem próximos das pessoas com as quais um dia conviveram, afastando-se dos planos espirituais mais elevados e atrasando sua reencarnação.

Entre esses espíritos, ainda existem aqueles que têm a consciência de que estão mortos e que não habitam mais um corpo físico; mas como ainda estão presos às vibrações mais baixas do mundo espiritual, realizam ações que visam prejudicar os vivos e atrapalhar ao máximo a vida e a evolução espiritual de suas vítimas encarnadas. Esses espíritos são os que chamamos de obsessores. Na maioria das vezes, esses espíritos estão tão cansados que sua sensibilidade à Luz Divina foi embrutecida pelo tempo e vivem há tanto tempo nessa condição que não sabem mais como caminhar em direção ao esclarecimento e à Luz de Deus. Eles ficam estagnados num círculo vicioso e numa obstinação tão intensa que não é raro se esquecerem de quando e por que tudo começou, necessitando assim de toda ajuda que lhes possa ser fornecida.

É fácil para nós imaginarmos o surgimento de tais obsessões pelo caminho do ódio. Afinal, sabemos do que os homens são capazes quando tomados pela raiva descontrolada; mas também surgem obsessões, até mais graves, em virtude do amor. O amor gera correntes que, unidas a outros sentimentos (egoísmo, apego, carência afetiva intensa, falta de auto-estima), podem produzir obsessões. A revolta, a dor, a raiva, podem mudar a energia do amor; basta que exista um grande apego alimentado por um forte egoísmo, gerado num coração que viva uma grande carência, e teremos um espírito que sentirá uma grande dificuldade de se separar dos entes queridos.

Como o amor e o ódio estão separados por uma barreira quase imperceptível, em algumas oportunidades, imaginamos que um espírito está com ódio, quando, na verdade, ele pode estar escondendo a dor de um amor não correspondido; ou até mesmo pode ser uma entidade que ainda quer manter o apego que tinha em vida, agindo de forma a manter a outra pessoa presa ao círculo de sentimentos que demonstrava quando o espírito estava encarnado. De todas as formas de obsessão, a gerada pelo amor é a pior de todas, pois aquele que ama sequer pode imaginar ou aceitar que, na verdade, está atrapalhando seus entes queridos. Ele acredita estar ajudando-os, supondo que não poderiam viver sem sua presença e auxílio.

A relação entre o obsessor e suas vítimas é variada e segue por caminhos tortuosos, mas que inevitavelmente levam à degradação física e moral do obsedado, o que, por fim, pode levar à “vitória” do espírito obsessor. As obsessões são as ações que influenciam os vivos, estimulando reações e semeando a discórdia e o ódio, nascido da força exercida pelos espíritos inferiores. Eles influenciam maleficamente, como os demônios das histórias bíblicas, e assim como ocorre nessas histórias, às formas do obsessor atuar também são sutis e intangíveis, e só após muito tempo é que se tomam evidentes. Mas podemos dividi-las da seguinte forma:

Obsessão Simples – O espírito obsessor por meio da sua vontade, motivado pelos mais diversos sentimentos, exerce uma persistência férrea, tenaz, influenciando em todas as áreas da vida de sua vítima, provocando a ira de pessoas próximas, atrapalhando seus relacionamentos, atuando por meio de sugestões de pensamento que vão contra a forma habitual da vítima agir. Na maior parte das vezes, com o auxílio da auto-análise e do bom-senso, a vítima afasta esses pensamentos “ruins” e retoma o controle da sua vida. E quando esse tipo de ataque é detectado, cabe ao obsedado confiar no caminho espiritual e fazer sua vida um exemplo de luz e de dedicação pessoal, pois dessa forma afasta a chance de novos ataques. Procurando praticar o bem, ele estará pautando sua vida de acordo com os ditames dos grandes mestres e livrando-se da ação do obsessor.

Fascinação – Esse tipo de obsessão é das mais difíceis de quebrar, isso porque a vítima não acredita que está sob efeito de qualquer força negativa. Na verdade, algumas vezes, ela julga que é a única que não está obsedada, enquanto todos à sua volta estariam. Nesse caso, o espírito obsessor vai se inserindo discretamente e ganhando espaço na vida do obsedado; como uma planta daninha, vai se enraizando, plantando desconfianças e medos, manias e desejos, até o ponto em que se instala definitivamente. A pessoa estará de tal forma envolvida que quase se forma uma simbiose psíquica que, caso se concretize, tomará ainda mais complexa a situação. Nesse caso, o bom senso e a autocrítica se esvaem e a pessoa precisa de uma intensa ajuda espiritual, do mais alto nível, para superar o assédio dessa força maligna. Às vezes, a obsessão leva a delírios nos quais o obsedado acredita ser uma pessoa com uma “missão divina”, e pode até perder a razão, tornando-se um esquizofrênico, afastando-se do convívio social e, com o tempo, precisando de ajuda psiquiátrica.

Subjugação – É uma forma de obsessão na qual a vítima encarnada está sob domínio completo de uma força desencarnada. Quando esse tipo de obsessão ocorre, vemos a pessoa apática como se estivesse sonâmbula, tendo vontades que estão em desacordo com sua personalidade, e até afastando pessoas próximas que a critiquem ou que questionem suas “novas” atitudes. O espírito obsessor não toma o lugar do espírito encarnado no corpo do obsedado. O que ocorre é uma supressão da vontade da vítima, por meio da supremacia da vontade do obsessor. Embora seja facilmente detectável, a sua cura exige uma mudança vibracional no obsedado, o que envolve uma grande disciplina moral e a aproximação aos ensinamentos e dogmas da Doutrina Espírita, de forma que leve o espírito obsessor a compreender sua falta e buscar o caminho da Luz Divina.

Auto-Obsessão – Mas ainda existem aqueles que, mesmo desencarnados, estão obsedados; e o pior, por eles mesmos. Tais espíritos acreditam serem pessoas sem valor e não se perdoam pelos “erros” que acreditam terem cometido em vida. Eles acham que jamais poderão receber a Luz Divina e reingressar na via reencarnatória, pois estão presos a uma neurose espiritual tão intensa que os cegam a tudo à sua volta. Em grande parte das vezes, infligem a si mesmos os mais diversos castigos e, mesmo quando recebem a ajuda de outros espíritos e das almas iluminadas, eles argumentam que seus crimes são imperdoáveis e anseiam por “castigos” que possam “purificá-los”. Vivem acreditando que são indignos de qualquer perdão. Não existe como tratar a obsessão sem o apoio e o interesse de todas as pessoas envolvidas no caso. É necessário o envolvimento espiritual e pessoal para que tanto o obsessor quanto o obsedado se vejam livres das amarras que os prendem, de forma a alcançarem a luz e a liberdade.

Como a obsessão é um processo com profundas raízes espirituais, é preciso tomar cuidado e não agir solitariamente para debelar o problema. É sempre necessária a presença de um grupo considerável de médiuns, e o tratamento deve ser feito de preferência em um centro espírita ou outro local especializado nas práticas de curas espirituais. A reunião para tratar tais casos tem características específicas, pois todos os esforços devem ser coordenados e deve-se agir com um grande senso de solidariedade e compaixão. Antes de começar o trabalho, é necessário definir o foco que será seguido, e todos deverão exercitar sua força de vontade de forma a que formem um só feixe de energia e de Luz Divina. O obsedado deverá ser assistido com práticas espirituais diárias, que sejam instrutivas e que lhe dêem um forte alicerce. Além disso, deverá praticar atos sadios e desenvolver novamente a sua força de vontade, quebrando as amarras e correntes que foram forjadas no universo espiritual.

A prece, mesmo que seja uma oração pessoal e singela, é de grande valor na prática da cura da obsessão. Ela deve ser acompanhada por meditações e pelo aprofundamento da vítima nos assuntos espirituais, pois isso lhe dará os recursos necessários para ir além e renascer para uma vida plena e livre das vontades obsessoras. Deve se dar uma especial atenção ao ambiente e ao lar do obsedado, o qual deve ser limpo das manifestações dos espíritos baixos, pois eles se manifestam com mais facilidade em ambientes sujos, mal cuidados e com grande quantidade de energia negativa estagnada. Para melhorar esses ambientes é preciso livrar-se de plantas velhas e doentes, de coisas quebradas, e deixar o ar ventilar em todos os cômodos, além de sempre fazer orações e preces em todos os locais da casa onde se sinta a presença de forças obsessoras.

A família é uma grande chave para a cura da obsessão. É ela que torna possível a recuperação do obsedado, que fortalece a vítima por meio da infinita energia do amor e lhe dá a chance de recuperar o controle sobre sua vida. Recomenda-se a todos seguirem a prática espiritual da prece e a leitura de material espiritua. Dessa forma, cria-se uma corrente fluídica positiva em torno de todos, gerando a elevação da frequência vibracional dos espíritos em volta das pessoas que estão imersas na situação; assim, elas recebem cada vez mais força e energia desses espíritos iluminados, gerando um círculo virtuoso e próspero de amor e luz.

O processo obsessivo possui sempre raízes profundas, e a melhora do estado obsessivo varia em cada caso. Algumas vezes, não notamos sinais de melhora, pois cremos que tudo deve ser instantâneo, como se fosse um remédio engolido às pressas para uma dor de cabeça. Depois, quando se vê que a cura demandará semanas, e não dias, abandonam-se as práticas e surge a descrença quanto à eficácia da cura, buscando outros recursos para se ver livre do obsessor. Mas, não raro, tais caminhos apenas levam a mais dor e problemas.

A perseverança é a ferramenta principal para a libertação do obsedado, e ela é necessária para seguir o tratamento e atingir os objetivos e metas da plenitude, da paz e da liberdade. A Bondade Divina atende a todos mediante o empenho de cada pessoa, que ela comunica ao universo, por meio de suas ações e dedicação, os caminhos e “atalhos” que lhe surgem à frente. Além do que vimos anteriormente, existe uma ferramenta que é um dos recursos heroicos no combate à obsessão: é a chamada sessão de desobsessão. Essa sessão deve ser usada em casos extremos, quando tudo já foi tentado sem resultado e, pelos caminhos da humildade e da fé, mostra-se necessário ajudar alguém que sofre de tal mal.

Para tal é necessária à presença de um grupo de médiuns seguros, que exercitem a doutrina em todos os instantes de sua vida. Para o sucesso da sessão é preciso à tutela de um orientador que possua grande autoridade e uma intensa força de vontade, inabalável crença na Força Divina, a fim de se dirigir aos espíritos obsessores. Ele deve ser conhecedor do assunto, com prática e facilidade para expor a doutrina, e suas ações devem sempre ser o reflexo de suas palavras, não agindo com hipocrisia e tampouco se deixando levar pelo orgulho, pois ambas se tornam fissuras que prejudicam o trabalho espiritual da desobsessão.

Durante a sessão, ele deve agir procurando orientar, ensinar e esclarecer o obsessor quanto aos males que está praticando. Enquanto isso, todos os médiuns deverão se unir em um só coro espiritual de luz e oração. A sessão deverá ser repetida ou retomada enquanto for necessário.

Concluída a conversão do obsessor, o ex-obsedado deve ser esclarecido quanto à necessidade de modificar os padrões de vida que o levaram àquela situação. Deve ser dito a ele tudo o que fez e que provocou tamanho caos. Não devemos poupar a pessoa, seja por sua sensibilidade ou por questões pessoais, pois assim estaríamos impedindo-a de crescer e evoluir espiritualmente. Para evitar uma recaída, ele também deverá manter a disciplina desenvolvida durante a desobsessão, reforçando as suas defesas morais e espirituais, não deixando de tomar cuidado com suas ações e palavras, a fim de enriquecer sua vida espiritual e deixar as baixas vibrações para trás.

É importante esclarecer também que a maioria das pessoas (que acredita na existência de obsessores) acha que esses seres das trevas são sempre seus desafetos, que por terem sido prejudicados no passado, seja desta ou outras vidas, movidos a ódio e vingança, querem ajustar as contas.

Todavia, nem sempre eles são inimigos, pois existem aqueles que não querem o nosso mal; pelo contrário, querem o nosso bem, e acham que estão nos ajudando.

São os que classificamos de iludidos, por dois motivos:

  • a) Não têm consciência, ainda não caiu a ficha que morreram, que estão desencarnados e, portanto, não pertencem mais ao mundo dos vivos;

  • b) Muitos têm, sim, consciência de que morreram, mas não conseguem ir para a luz, pois estão ainda apegados ao paciente.

Portanto, também são obsessores espirituais, e por ignorância e falta de esclarecimento, prejudicam a vida do paciente. Em sua maioria são parentes – desta ou de outras vidas (pai, mãe, irmão, tio, avós) – ou alguém de seu passado, com quem tiveram um relacionamento amoroso (marido, esposa, amante).

A cura da obsessão depende principalmente do obsedado, do esforço que faça pelo próprio crescimento e iluminação. Quando consegue desenvolver amor em seus sentimentos, transformando-o numa constante em suas atitudes, estará elevando a própria frequência vibratória, fugindo á sintonia que tinha com o espírito obsessor. Também o “passe” é importante, pela transfusão energética e limpeza do campo magnético da pessoa necessitada. É ministrado nos centros espíritas por pessoas preparadas para esse mister, que se utilizam das mãos para essa ação, que representa um gesto de amor. Nesses casos há sempre a assistência de espíritos competentes na manipulação de energias.

Os tipos de Mediunidade

 

“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (…) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.”

Assim, conforme asseverou o Codificador, todos mantemos contato com o Mundo Espiritual, pois vivemos em incessante intercâmbio com o mesmo. Desta forma, ao fazermos uma oração recebemos o amparo da espiritualidade maior, do nosso protetor/mentor espiritual, entramos em contato com as usinas de força da Vida Maior. Por conseguinte, estamos exercendo a mediunidade, haja vista que recebemos a influência dos espíritos superiores. E, pela questão da sintonia vibratória, isso também vale para os espíritos menos elevados, pois quando alguém tem pensamentos inferiores, espíritos que se afinam com estes são atraídos. “O pensamento é o laço que nos une aos Espíritos, e pelo pensamento nós atraímos os que simpatizam com as nossas ideias e inclinações”.

Entretanto, usualmente só se chamam de médiuns “aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva

Posto isso, os principais tipos de mediunidade são:

• De efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos – que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos – e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam.

 

• Dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis que sentem presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.

• Médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos.

• Médiuns videntes ou clarividentes: os médiuns videntes veem espíritos, os clarividentes veem espíritos e energias do mundo espiritual. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos.

 

• Médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.

 

• Médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.

 

• Médiuns psicógrafos: Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. São subdivididos em mecânicos, semi-mecânicos e intuitivos. Os mecânicos não têm consciência do que escrevem e a influência do pensamento do médium na comunicação é quase nenhuma. Como há um grande domínio da entidade sobre a faculdade mediúnica a ideia do espírito comunicante se expressa com maior clareza. Há casos em que o médium psicografa mensagens complexas conversando com outras pessoas, totalmente distraído do que escreve. Já nos semi-mecânicos, a influência da entidade comunicante sobre as faculdades mediúnicas não é tão intensa, pois a comunicação sofre uma influência do pensamento do médium. Isso ocorre com a maioria dos médiuns psicógrafos. Com relação os intuitivos, estes recebem a ideia do espírito comunicante e a interpretam, desenvolvendo-a com os recursos de suas próprias possibilidades morais e intelectuais.

“Mediunidade espírita, porém, é a que faculta o intercâmbio consciente, responsável, entre o mundo físico e o espiritual, facultando a sublimação das provas pela superação da dor e pela renúncia às paixões, ao mesmo tempo abrindo à criatura os horizontes luminosos para a libertação total, mediante o serviço aos companheiros do caminho humano, gerando amor com os instrumentos da caridade redentora de que ninguém pode prescindir.

OS MÉDIUNS NA UMBANDA

Seres de luz têm comunicado que hordas de espíritos trevosos, malfeitores e obsessores que perambulam pela Terra, têm reencarnado, pois foram abertas comportas do astral inferior. Esses seres são rebeldes, viciados, desregrados, tiranos, perversos e inescrupulosos, almas sedentas de prazer, paixão e vingança, que se atiram com avidez sobre a humanidade, revelando vícios e taras estranhas e cometendo crimes aviltantes. Com isso, a humanidade vai se pautando por sensações inferiores, pela sedução de fortuna e de luxo, ficando cada vez mais neurótica, aflita e desesperada

Contra essa carga magnética inferior planetária, tem ocorrido a eclosão da mediunidade, para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos, desencarnados, confortando os sofredores, comovendo os obsessores obstinados e orientando os irmãos confusos. O “cavalo” médium de Umbanda é o ponto de apoio das entidades, em sua luta ferrenha contra os poderosos agrupamentos e falanges das trevas. Mas o médium pode ser o mais necessitado de recuperação espiritual, principalmente se a sua compostura moral for inferior à sua desenvoltura mediúnica. Ele deve apurar os seus atributos de elevação espiritual, para ser portador de valores úteis e bons para ofertar ao próximo.

Na preparação de sua reencarnação, o espírito, que virá para a matéria com o compromisso de mediunidade de Umbanda, recebe um complemento de energia vital eletromagnética no seus chacras, que permitirá aos guias atuarem mais intensamente nas regiões dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características, com seu gestual e linguajar próprios.

Essa energia também é fundamental para que o médium umbandista possa suportar a difícil tarefa que deverá desempenhar nos entraves com o baixo astral, com os espíritos cruéis que manipulam as forças ocultas negativas, com os trabalhos de magia negra, com as demandas e energias negativas em geral. Essa é uma das principais funções do médium de Umbanda, ou seja, atuar contra esse submundo do baixo astral, contra as vibrações e ataques das falanges negras.

O êxito ou prejuízo do intercâmbio mediúnico depende principalmente do estado espiritual do médium, que, em seu desenvolvimento, precisa dar atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para ter condições de desempenhar suas tarefas. Deve resguardar-se, defender-se e limpar sua aura, utilizando-se dos elementos da Natureza, em seus banhos de defesa com ervas, no uso de essências, defumações e outros.


ASSUMIR CONSCIENTEMENTE SUA MEDIUNIDADE E SABER LIDAR COM ELA


É preciso ter consciência de que a mediunidade não limita o ser nem escraviza ninguém, apenas exige do médium uma conduta de acordo com o que esperam os espíritos que atuam no plano material através dele, para socorrer os encarnados.

O médium de Umbanda deve entender que é um “templo vivo”, no qual se manifestam os sagrados orixás e seus irmãos em espírito, para melhor cumprirem suas missões, junto aos irmãos encarnados.

O médium deve assimilar a inovação que seu campo biopsíquico-espiritual está recebendo, sem criar confusões, para que não ocorram consequências desastrosas em sua vida e na vida daqueles que necessitam da orientação de seus guias.

Deve entender que como “templo vivo” foi ungido para as práticas religiosas e precisa cumprir suas funções e realizá-las.

Médium consciente:- O médium consciente faz a captação da mensagem da entidade e a decodifica, telepaticamente. O médium recebe e transmite segundo sua compreensão psíquica varia de acordo com o equilíbrio ou desequilíbrio de sua personalidade. É preciso deixar que o Guia conduza as consultas. Não interferir nem julgar os problemas dos consulentes, nem absorve-los para si.


BUSCAR A ENERGIA DE FORÇA VITAL POSITIVA

Essa energia está em sua essência. Sua mediunidade deve ser um instrumento para alcançar a sabedoria interior, por meio do afloramento dos estados evolutivos do eu, seguindo um processo de crescimento espiritual de integração com as energias vibrantes magnéticas e luminosas, recebidas do plano espiritual.

Nem todos conseguem incorporar os seus guias, pois suas mentes criam bloqueios que impedem uma incorporação. Ser um médium de incorporação exige um reajustamento íntimo de tal natureza , que mentalmente é preciso se colocar numa vibração na qual tudo flua naturalmente.


MANTER A HARMONIA ENTRE SUA VIDA INTERIOR E EXTERIOR

Quando há desarmonia entre o exterior e o interior do médium, sua dor emocional pode se manifestar na sua consciência exterior, de tal modo que o médium acaba perdendo o equilíbrio psíquico, deixando vir à tona quadros mentais que destoam da mediunidade propriamente dita. Estando em desequilíbrio, naturalmente, com isso, acabará por transmitir ideias contrárias ao teor da orientação espiritual ali necessária.

NÃO PERMITIR A INTERFÊRENCIA DAS DIFICULDADES MATERIAIS

As dificuldades matérias são temporárias e, assim que o médium superá-las, recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos semelhantes.Portanto, o médium deve manter sua autoconfiança, amor próprio e autoestima , desenvolvendo as habilidades que o tornarão capaz de superar as dificuldades matérias que se apresentarem.

REVER-SE INTERNAMENTE, SEMPRE QUE NECESSÁRIO

Assumir quando precisar de amparo e de ajuda espiritual e psíquica. Enfrentar suas crises emocionais e/ou psíquicas sem sobrecarregar os circuitos espirituais. Manter pensamentos positivos, para bons efeitos. Tanto no corpo físico com no espírito. Há emoções que geram consequências drásticas e bloqueios no campo espiritual, que podem comprometer a mediunidade. O sentimento de raiva, por exemplo, drena a energia do corpo, deixando-o energeticamente anêmico. O medo, imobiliza o corpo físico, pressiona as emoções e reduz o foco do espírito. O ressentimento produz erosão energética, provocando assim a depressão de todas as funções no corpo espiritual. A culpa reduz o movimento de energia entre os órgãos e sistemas, diminuindo a capacidade física de reparar e substituir células, etc.

NÃO SENTIR CIÚME OU INVEJA DOS IRMÃOS

É preciso agradecer as oportunidades que nosso Divino Criador nos está dando para evoluirmos, de acordo com as nossas necessidades e merecimentos.

Lembrar, sempre, que somos espíritos eternos em trânsito evolutivo e que não cabe a nós conhecer ou reconhecer quem possui maior ou menor bagagem e merecimento.


CUIDAR DO SEU DOM

Dom é a manifestação superior da vida, através das vias evolucionistas dos sentidos do ser, que, se estiverem em harmonia com os princípios da Criação, fluirão naturalmente, trazendo-lhe grande satisfação. Dom não se adquire; desperta-se a partir da relação do ser consigo mesmo, com seus semelhantes e com Olorum, doador e fonte natural de todos os dons.

Essas qualidades cada um traz em si desde sua origem e também as desenvolve com sua própria evolução, nas múltiplas encarnações.

A mediunidade é um dom, é um presente recebido como forma de acelerar o processo de resgate cármico, por isso precisa ser bem cuidada e não deve ser temida. Os que temem o dom mediúnico de incorporação estão afastando de si um bem espiritual conquistado com muito esforço nas reencarnações passadas. Quando alguém desperta o seu dom, através das condutas virtuosas, é integrado na irradiação de Luz de Força do seu orixá e passa a ser um auxiliar direto da Lei Maior, um multiplicador de qualidades do seu dom, socorrendo o maior número possível de semelhantes.


 

RECEBER COM AMOR E CARINHO OS NOVOS MÉDIUNS

O médium é o ponto chave do ritual de Umbanda no plano material e deve ser acolhido pelos irmãos já iniciados, com atenção, carinho e respeito, pois é mais um filho de Umbanda que é “dado a Luz” e necessita de amparo e cuidados, pois ainda é frágil em sua constituição íntima e emocional.

Deve ser ajudado e orientado no seu desenvolvimento, com maturidade, lembrando ele só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vivenciar em si e através de si. Não é possível aos mais velhos imporem suas experiências, mas é possível serem ótimos exemplos de religioso (a) para seus irmãos de fé.


SER DISCIPLINADO

Entende-se por disciplina o respeito à organização dos trabalhos, às normas e preceitos e o acatamento das diretrizes da sua casa e orientações do dirigente espiritual. Disciplina não é escravidão e obediência cega. É, ao contrário, autodomínio e conhecimento de si mesmo.

A pessoa verdadeiramente livre escolhe as obrigações com as quais quer e pode se comprometer, sendo então responsável por sua escolha, disciplinando-se para agir de acordo e estar à altura dela. A indisciplina mostra falta de consciência e autodomínio, imaturidade e leviandade.

AUXILIAR NOS SERVIÇOS DA CASA, CERIMÔNIAS

O médium deve estar inteiramente integrado ao seu terreiro, considerando-o sua própria casa, seu lar, colaborando para que ele prospere e cresça. Deve ter consciência do que sabe e do que não sabe fazer bem e daquilo que é necessário em cada situação, ajudando no que puder.

SER ASSÍDUO

O compromisso com a corrente espiritual significa constância e frequência aos trabalhos do templo. A assiduidade e a pontualidade demonstram as qualidades nobres do médium. A constância mostra a evolução individual e um caráter firme determinado e perseverante.

Sempre que necessitar faltar, o médium deve comunicar de alguma maneira à direção da casa freqüentada. Mais de três faltas seguidas só são admissíveis em casos de extrema excepcionalidade.


OBEDECER

É aprendendo a obedecer que estaremos exercitando nosso conhecimento e desenvolvendo nossa evolução. Caso o médium já desenvolvido, por alguma razão tenha trocado de Centro, deve incorporal os novos valores e suas aplicações, enriquecendo ainda mais suas práticas espirituais. Depois de aceito e integrado à nova Corrente Mediúnica e espiritual, poderá oferecer seus valores para apreciação e caso sejam aceitos, serão absolvidos e integrados naturalmente às práticas da casa que o acolheu.

 TER HUMILDADE

“A modéstia a tudo favorece”, diz o ditado. É preciso ter a humildade de aceitar a existência dos Guias Espirituais e outros seres e fenômenos imperceptíveis aos nossos sentidos normais, que são bem mais limitados do que normalmente se pensa, e não criar resistência quando incorporado. Se realmente compreendeu os compromissos que assumiu, jamais serSERá soberbo, orgulhoso, ou vaidoso, pois saberá que o médium não é um fim em si mesmo

 SER PACIENTE E TOLERANTE

Mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Olorum e no amor à humanidade. A paciência e a tolerância são virtudes importantes para que sejamos elementos de agregação da Corrente de Trabalhos Espirituais.

VIGIAR OS PENSAMENTOS EM RELAÇÃO A TUDO E A TODOS

Procurar conhecer-se e descobrir o quanto se está realmente integrado à Corrente Mediúnica que (o)a acolheu e se foi realmente aceito (a) pela Corrente Espiritual do Abassá que freqüenta.

ZELAR PELA MEMÓRIA E TRADIÇÃO DE SUA RELIGIÃO E DE SEU ABASSÁ

É fundamental que todo médium saiba o Hino da Umbanda, os cantos (pontos)para seu orixá e Guias, os cantos de abertura, defumação, chamada, sustentação, subida e encerramento do seu Abassá.

É de extrema importância o médium acompanhar as aulas de estudos que são o alicerce, a viga mestra, que dará a sustentação e o conhecimento necessário, pois sem o conhecimento verdadeiro jamais o médium estará “pronto”

Devemos lembrar sempre que a Umbanda Sagrada tem fundamento e é preciso saber preparar.


O conhecimento, aprofundamento de estudos e esclarecimentos em geral são importantíssimos. Para que isso se realize adequadamente, é necessário que os praticantes e seguidores da Umbanda estudem em profundidade os seus fundamentos religiosos, tenham boas palavras e anulem, no seu íntimo tudo aquilo que não os engrandeça.


 

 

SUPERAR COMPORTAMENTO DA FORMAÇÃO RELIGIOSA ANTERIOR DISSONANTES COM A RELIGIÃO ATUAL.

É fundamental assumir uma postura mais afinizada com a nova condição religiosa, que é ativa e dinâmica. Não vamos ao templo só rezar, mas, também trabalhar como membro ativo de uma corrente espiritual.

LEMBRAR QUE NA UMBANDA HÁ LUGAR PARA TODOS

Todos os trabalhos realizados em uma gira ou nas demais cerimônias são de suma importância, para que as atividades transcorram de forma harmônica e equilibrada. Portanto todas as tarefas são importantes para o bom andamento dos trabalhos, havendo uma afinidade delas reservadas ao médium de Umbanda. É só terem consciência da beleza espiritual da religião que abraçaram com fé, amor e confiança.

APRENDER PARA MELHOR AJUDAR


Não adianta ter pressa. É preciso que tudo transcorra no seu devido tempo, por meio de constante aprendizado sobre as normas e os trabalhos da casa.



INTEGRAR-SE EFETIVAMENTE AO CORPO MEDIÚNICO DO ABASSÁ
Essa integração deverá ocorrer com o desenvolvimento natural das faculdades mediúnicas.

NÃO SENTIR CIÚME OU INVEJA DOS IRMÃOS


É preciso agradecer as oportunidades que está recebendo do Divino Criado, de acordo com as necessidades e merecimentos.Lembrar que nem sempre o médium coroado ou recebedor de algum outro mérito é o melhor ou mais preparado, mas pode ser o que mais está necessitado daquela experiência, no momento, para evoluir.

NÃO ALIMENTAR ORGULHO
Quem se destaca como médium mais aperfeiçoado, ou cujo tempo de lapidação é mais curto que o de outrem, não se deve se orgulhar ou se envaidecer. Se galgou mais responsabilidade é porque suas forças exigem dele mais preparação par cumprir suas tarefas.

ACEITAR OS ACONTECIMENTOS COMO LIÇÕES,                             APRENDIZADOS
Nem sempre temos o poder de mudar os acontecimentos e as circunstâncias, mas podemos mudar nossa maneira de reagir a elas, aproveitando os acontecimentos como desafios à nossa capacidade de adaptação.

 


Espíritos Zombeteiros

 

Depois de tomar consciência do seu desencarne, o espírito de baixa evolução não aceita ajuda do Alto que não permite que ele continue a conviver com os encarnados e continua a vivenciar seus vícios e a negativar seu mental.

Energeticamente, ele passa a cair de faixas vibratórias e assumir seu polo negativo. Agregam-se a espíritos com o mesmo padrão energético formando falanges e assumindo um grau dentro da hierarquia das trevas.  Aprendem a manipular energias e as usam contra seus desafetos encarnados e contra os trabalhadores da Luz. Unem-se a encarnados praticantes de magia negativa e, muitas vezes, se fazem passar por algum Exu, mas não passam de espíritos trevosos de pouca evolução.

Um Exu, trabalhador da seara umbandista, trabalha para a Lei nas trevas, e nada faz sem a permissão do Alto.

Um Exu de Lei pode tanto assumir sua fisionomia humana como a de qualquer criatura, pois são trabalhadores que, amparados pelo Trono do Alto, trabalham nos domínios do Trono do Embaixo. Já um Quiumba, por não ter mais a sustentação energética do Trono do Alto que o ampara, pois está vibratoriamente muito baixo, passa a ser amparado pelo Polo Negativo daquele trono. O Polo positivo que moldou sua aparência humana não consegue mais enviar energias para dar sustentação a esta aparência, e então o ser passa a “perder” sua fisionomia e a assumir aparências monstruosas.

Os quiumbas obsediam uma pessoa encarnada para vivenciar seus vícios, para se vingar ou para agradar algum encarnado que, através de magia negativa, solicitou seus serviços. [É o uso da mentira, da enganação]

Mesmo nas trevas, há uma Lei que os rege. Uma Demanda de morte contra algum encarnado não matará, mas ele poderá sofrer um grave acidente para que se apegue mais a Deus e dê mais valor a sua Vida. Mas se esta pessoa se revoltar, eles poderão incitá-lo ao suicídio, ao uso de drogas, etc. Mas a escolha, mesmo que inconsciente, é do encarnado.

Quando o demandado é um médium com uma missão a cumprir, ele alguma hora irá procurar ajuda e iniciará sua missão espiritual (virá pela dor!). Muitas vezes, os protetores desse médium tomam a sua frente para receber estas cargas negativas e não machucar demais seus protegidos.

Os quiumbas se locomovem facilmente, sabem volitar, plasmar armas e manipular energias, que são pedidas aos seus amigos encarnados através de oferendas.  O encarnado obsediado por um quiumba sentirá todos seus sentimentos negativos desequilibrados como ódio, raiva, rancor, revolta, descontrole emocional. Egum escravo poderá ser escalado para permanecer ao lado daquele encarnado e lhe prejudicar a saúde física e mental, sugando sua energia vital.

Uma hora ou outra a Lei Maior interferirá nas ações deste quiumba, e ele será capturado por um Exu de Lei e a Eles passará a prestar contas; depois de um tempo será esclarecido e, se for de sua vontade, permanecerá na falange daquele Exu, passando ele também a trabalhar para a Lei Maior.

A Umbanda trabalha incansavelmente combatendo estes espíritos trevosos e protegendo os encarnados, desmanchando magias negativas e amarrações através de suas entidades que trabalham para a Lei Maior.

ENDEREÇO

 

Rua da Páscoa nº 39

Vila São Paulo - Botujuru

Mogi das Cruzes - SP

CONTATO

 

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Tel: (11) 2668-6816

 

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